Vacina contra a Covid-19 de Oxford tem prazo de entrega adiado e Brasil será afetado

Imunizante teve a sua fase de teste paralisada recentemente após um voluntário apresentar reação adversa; situação, no entanto, foi contornada.

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Umas das vacinas que está em fase de testes no Brasil, o imunizante desenvolvido pela Universidade de Oxford não terá a sua entrega neste ano.

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De acordo com informações do Ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, em entrevista à CNN, o prazo de distribuição da vacina que era para o final de dezembro foi adiado, sendo previsto para o primeiro mês de 2021.

“Ficou para iniciar em janeiro a entrega inicial de 30 milhões. Na sequência, 70 milhões de insumos, de farmacológicos, para fabricar no Brasil, pela Fiocruz. Há uma cláusula no contrato permitindo o adiantamento das fases de entrega ainda neste ano, mas vai depender do desenvolvimento”, explicou Pazuello.

Liberação

Além do recebimento da vacina, o governo federal ainda precisa obter a liberação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária para poder iniciar a aplicação do imunizante na população. Diante disso, Pazuello não soube precisar um prazo específico para o começo da imunização no país. No entanto, enfatizou que todas as vacinas que o SUS adquirir serão distribuídas de forma igualitária para os brasileiros.

Suspensão

A vacina de Oxford teve, recentemente, a sua fase de testes paralisados por conta de uma suspeita de reação adversa em um dos voluntários que recebeu a dose do imunizante. No entanto, o episódio foi superado e as avaliações foram retomadas. 

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Este entrevero, segundo a CNN, contribuiu para o atraso no prazo de entrega das doses. A alta demanda de outros países também impactou neste cenário. Segundo a Universidade de Oxford, o Brasil será um dos primeiros países a receber o imunizante contra a Covid-19.