CoronaVac: vacina contra Covid-19 pode começar a ser aplicada em breve, mas não será para todos

O governo de São Paulo prevê que nos próximos meses sejam disponibilizadas cerca de 14 milhões de doses.

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Nesta quarta-feira (30), João Doria fechou um acordo com a chinesa Sinovac, para a aquisição de 46 milhões de doses da vacina contra o novo coronavírus, lembrando que este medicamento ainda vem sendo testado.

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A previsão é que esta etapa dos testes da CoronaVac chegue ao fim no dia 15 do próximo mês e, segundo o governador de São Paulo, todos estão confiantes que os resultados serão promissores e esta será uma das vacinas mais eficazes contra a Covid-19.

Doria explicou que será preciso aguardar o fim da 3ª fase e depois é preciso receber a autorização da Anvisa para que o imunizante finalmente comece a ser distribuído, mas primeiro serão vacinados os profissionais da área de saúde.

São Paulo será um dos primeiros lugares do mundo a vacinar a população contra a Covid-19“, afirmou o governador de São Paulo. A Sinovac no momento está averiguando se a sua vacina oferece eficácia e também segurança, os testes estão sendo realizados em parceria com o Instituto Butantan.

Os resultados por enquanto são otimistas. No contrato assinado hoje, ficou confirmada a transferência de tecnologia entre a Sinovac e o Instituto Butantan.

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De acordo com João Doria, 14 milhões de doses desta vacina serão entregues até fevereiro do ano que vem, mas depois chega o restante do pedido, totalizando 60 milhões de doses só para o estado de São Paulo.

Importante observar que esta vacina é aplicada em duas doses por pessoa, ou seja, 14 milhões de doses serão suficiente para 7 milhões de pessoas. Dória acredita que o início da vacinação seja em dezembro deste ano, mas a princípio, só para os profissionais de saúde.