Brasil se aproxima de 140 mil mortes por Covid-19 e declaração de Mandetta repercute

País deve chegar a 140 mil óbitos em decorrência da doença causada pelo coronavírus hoje.

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Luiz Henrique Mandetta esteve à frente do Ministério da Saúde até abril deste ano. Em meio à pandemia do coronavírus, o ministro foi exonerado pelo presidente Jair Bolsonaro, mas deixou o cargo com a popularidade em alta. No início da pandemia e até deixar o cargo, Mandetta falava ao Brasil diariamente durante coletiva do Ministério da Saúde.

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Após deixar o cargo, o médico ortopedista começou a escrever um livro sobre os bastidores da política nacional. “Um paciente chamado Brasil” está sendo lançado e mostra, por exemplo, as reações de Bolsonaro no início da pandemia.

Um dos pontos mais marcantes é o fato de Mandetta dizer que alertou Bolsonaro que o Brasil poderia chegar à marca de 180 mil mortes em decorrência da doença causada pelo coronavírus. Pelo que consta no livro, Bolsonaro agia de forma negacionista.

Brasil deve chegar hoje a 140 mil mortes por Covid-19

Nesta sexta-feira (25), o Brasil vai chegar a marca de 140 mil óbitos por Covid-19. De acordo com dados do Ministério da Saúde foram registradas 139.808 mortes em decorrência da doença até esta quinta. O país é o segundo do mundo com mais mortes, atrás apenas dos Estados Unidos, que registrou pouco mais de 200 mil. A Índia, com 92 mil mortes, ocupa a terceira posição.

Se tudo continuar como está, o país pode ultrapassar a marca de 180 mil mortes até que se tenha a vacina contra o coronavírus. No momento, há uma corrida pela vacina. A chamada Coronavac – ou vacina chinesa -, parceria do laboratório Sinovac com o Instituto Butantan parece ser a mais promissora do momento.

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