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O que o brasileiro mais pobre pode esperar do ano de 2021? Esta pergunta está na boca de muita gente, mas a resposta ainda é incerta. Em dezembro, o governo federal encerra o pagamento do Auxílio Emergencial. Quem começou a receber em abril, terá direito a quatro parcelas de R$ 300, entre setembro e dezembro.
Para 2021, pouco se sabe. Há algumas semanas, o governo enviou o Orçamento para o ano que vem ao Congresso. O governo do presidente Jair Bolsonaro não incluiu novos auxílios ou programas sociais relacionados à pandemia do coronavírus no documento. Nesta semana, Bolsonaro publicou vídeo em suas redes sociais em que colocou um ponto final no Renda Brasil e disse que até o fim de seu governo o programa social continuará sendo o Bolsa Família.
O economista Aod Cunha comentou sobre o orçamento ao GaúchaZH. “Conseguir manter o teto de gastos e não gastar mais nada com auxílio emergencial e Covid-19. É o que a peça orçamentária esta mostrando. Acho bem otimista, para falar a verdade”, disse. O auxílio emergencial ajudou Jair Bolsonaro a elevar sua popularidade, especialmente entre a camada mais pobre da população brasileira.
Bolsonaro autorizou criação de programa social
O senador Márcio Bittar (MDB-AC) é o relator do Orçamento do ano que vem. Na quarta-feira (16), ele se reuniu com o presidente Jair Bolsonaro a portas fechadas no Palácio do Planalto. Após a reunião, ele revelou à imprensa que foi autorizado por Bolsonaro a incluir no Orçamento a criação de um novo programa social.
Ainda não foram divulgados detalhes deste novo programa social, mas já é uma luz no fim do túnel para milhões de brasileiros que correm o risco de ficar desamparados após o fim do pagamento do auxílio emergencial, em dezembro.