Fim do seguro-desemprego? Área econômica estuda restringir benefício

Objetivo do governo Bolsonaro é assegurar mais recursos para novo programa social, o Renda Brasil.

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Tentando encontrar uma forma de angariar mais recursos para o lançamento do Renda Brasil, novo programa do governo, a área econômica de Jair Bolsonaro está analisando a possibilidade de mudar as regras para o pagamento do seguro-desemprego.

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De acordo com informações veiculadas no G1, integrantes da área econômica analisam a possibilidade de aumentar o tempo de carência para que se possa exigir o benefício e diminuir o número de parcelas pagas, as informações foram repassadas pelo secretário especial de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues.

Tempo de carência poderá ser estendida para 15 meses, 20 meses ou 24 meses

As regras atuais credenciam ao recebimento de seguro-desemprego após 12 meses de trabalho consecutivo com carteira registrada, sendo que o trabalhador que ficou sem emprego poderá receber, no máximo, até 5 parcelas do benefício.

Estuda-se, no entanto, aumentar esse prazo de carência para 15, 20 ou 24 meses, pois o governo acredita que isso poderá trazer uma maior economia de recursos e com isso, viabilizar o pagamento do Renda Brasil, programa que pode ser lançado logo após o fim do Auxílio-Emergencial.

Pedidos de seguro-desemprego aumentaram 11% neste ano

Em 2020, o número de desempregados no país aumentou consideravelmente, e o número de pedidos de seguro-desemprego subiu na mesma proporção. Até aqui, os pedidos aumentaram em 11% em comparação com o mesmo período de 2019.

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Em sua totalidade, os pedidos de seguro-desemprego somaram 4.521.163. Hoje o Brasil tem uma taxa de desemprego que está em 13,3%, o que é equivalente a 12,8 milhões de pessoas, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).