Auxílio emergencial: semana decisiva de pressão para manter benefício em R$ 600

Centrais sindicais devem lançar campanha para que auxílio não seja abaixado para R$ 300.

PUBLICIDADE

Esta será uma semana decisiva no diz que respeito ao pagamento do auxílio emergencial. A partir de quinta-feira (17), a Caixa Econômica Federal começa a pagar a nova parcela de R$ 300 aos beneficiários que estão cadastrados como Bolsa Família.

PUBLICIDADE

Os recebedores do programa do governo são sempre os primeiros a receber o auxílio emergencial. Embora o pagamento comece na quinta, a semana será decisiva porque sindicatos prometem campanha a favor da manutenção do benefício em R$ 600.

No dia 1º de setembro, após o presidente Jair Bolsonaro definir com sua equipe econômica que seriam pagas mais quatro parcelas de R$ 300, a Central Única dos Trabalhadores (CUT) emitiu nota em que se posiciona contra o reajuste do benefício. 

Centrais sindicais devem lançar campanha esta semana

De acordo com informações da Folha, as centrais sindicais vão iniciar a campanha  “#600 pelo Brasil, Bom Para o Cidadão, Para a Economia e Para o Brasil” nesta semana. Até o fechamento desta reportagem, não havia nenhuma postagem, nesta segunda, sobre o assunto na página oficial da CUT no Twitter.

A ideia das centrais sindicais é pressionar o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para que ele coloque em votação a MP 1.000. O governo federal trabalha para que a MP não seja votada. Em 120 dias, caso não ocorra a votação, ela perde validade. Mas até lá os pagamentos já estariam finalizados com o valor de R$ 300.

PUBLICIDADE

A disputa pela manutenção do auxílio emergencial em R$ 600 acontece em um momento de alta nos preços de itens da cesta básica, como o arroz, por exemplo. Para economista, a própria injeção de dinheiro na economia via auxílio ajudou a elevar o preço do produto.