Bolsonaro apela aos donos de supermercados fim da alta no preço do arroz: ‘neste ano lucro próximo a zero’

O presidente pede aos empresários que tenham cautela com o abuso dos preços dos produtos principais da cesta básica do trabalhador.

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Nesta terça-feira (8), o presidente Jair Bolsonaro fez uma live sobre a alta nos preços de alguns alimentos. Segundo Bolsonaro, ele está solicitando aos principais donos das redes de supermercados do Brasil e à Abras (Associação Brasileira de Supermercados), que os responsáveis façam o possível para por fim aos valores abusivos dos mantimentos essenciais a população, principalmente o arroz que chegou a custar mais de 30 reais o pacote de 5 kg.

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Os diálogos se deram após os preços dos alimentos básicos nas prateleiras dos supermercados dispararem. O preço do feijão, arroz, e óleo de soja entre outros tiveram um aumento significativo. Jair Bolsonaro enfatizou que não usará a caneta “BIC”, termo que costumar usar para fazer referência à caneta que usa para assinar as medidas do governo, para estipular valores. Essa prática arremete aos anos de altíssima inflação no país.   

A alimentação das famílias brasileiras está sendo gravemente impactada com a elevação dos preços dos alimentos básicos para o seu sustento. Jair Bolsonaro explicou que uma das justificativas para o salto nos preços, seria a situação delicada que o país vem enfrentando por causa da pandemia do coronavírus e o empenho do governo para prover uma renda par a população brasileira, como criação do auxílio emergencial.


“Tenho conversado com donos de redes de supermercados, o presidente da associação, fazendo um apelo, dizendo que nós criamos o auxílio emergencial para exatamente dar oportunidade para quem perdeu o emprego comer. Foram quase 40 milhões de informais com lucro quase zero. Se não fosse isso poderíamos ter problemas seríssimos no Brasil. Tenho apelado para eles”
. Afirmou.

De acordo com Notícias R7, o presidente deu outro exemplo para os preços terem aumentado deliberadamente, seria sobre a colheita dos produtos que coincide com o verão. A safra de arroz em particular, começará a ser colhida em dezembro e janeiro. Jair Bolsonaro acredita que a propensão de queda desses preços é questão de tempo, já que medidas estão sendo tomadas pelo ministério da Economia e agricultura.

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