Polícia Federal deflagra grande operação em escritórios de advogados de Lula e de Bolsonaro

Agentes da Polícia Federal participaram nesta quarta-feira (09) de uma grande operação para cumprir 50 mandados de busca e apreensão.

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Na manhã desta quarta-feira (09), agentes da Polícia Federal, integrantes da Lava Jato, participaram de uma grande operação de busca e apreensão, que são parte da operação apelidada de E$quema S que visa apreender possíveis provas em escritórios de advocacia no Rio e em São Paulo.

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A investigação suspeita que foram desviados cerca de R$ 150 milhões pagos como forma de propinas a agentes públicos. Estão entre os envolvidos nas investigações os advogados Frederick Wassef (que representou Flávio Bolsonaro), Cristiano Zanin (atual advogado de Lula) e Ana Tereza Basílio (defensora de Wilson Witzel).

PF cumpriu 50 mandados de busca e apreensão em endereços de advogados

A investigação apontou que entre os anos de 2012 e 2018 foram desviados cerca de R$ 355 milhões do Serviço Social do Comércio (Sesc RJ), do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac RJ) e da Federação do Comércio (Fecomércio/RJ).

A suspeita é que no esquema de corrupção, contratos fictícios eram elaborados para falsificar eventuais acordos de serviços advocatícios declarados, que, na verdade, não eram prestados.

Frederick Wassef prestou serviço a família Bolsonaro até junho desse ano

Um dos alvos da Polícia Federal na grande operação deflagrada hoje é Frederick Wassef, advogado que ficou famoso na mídia por defender Flávio Bolsonaro e o presidente da república, Jair Bolsonaro.

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Acusado e suspeito de ter participado de um esquema que desviou R$ 2,7 milhões da Fecomércio, Wassef teria se envolvido com a ex-procuradora Luiza Nagib Eluf, responsável pela gestão e uso de dinheiro público do Sesc/Senac Rio.