Servidores do INSS farão greve nesta terça-feira (8); retorno das atividades segue sem previsão

Os trabalhadores da categoria alegam não haver segurança sanitária para o retorno das atividades regulares.

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Os servidores do INSS cumpriram a promessa de greve contra o retorno dos atendimentos presenciais. O planejamento inicial visava a retomada gradual dos trabalhos até a reabertura por completo, marcada para o dia 14 de setembro. A decisão foi aprovada por representantes do funcionalismo em plenária da Federação Nacional dos Servidores da Previdência Social (Fenasps) na última sexta-feira (4).

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Antes da decisão ser votada, a categoria já vinha fazendo ameaças de paralisação, diante do temor pela saúde dos servidores. Eles alegam não haver possibilidade para o retorno aos trabalhos enquanto os índices de contaminação seguirem altos no Brasil.

 O desejo da categoria é permanecer com os trabalhos em home office. Somente no último mês, o INSS tentou reabrir as agências pelo menos três vezes, voltando atrás em todas elas diante da forte pressão dos servidores. “Será mantido o trabalho remoto enquanto perdurar a pandemia”, informa nota da Fenasps.

Em contrapartida, o INSS alega manter diálogo constante com os representantes dos trabalhadores da categoria, e cobra compreensão, uma vez que alega prestar um serviço de caráter indispensável, por isso precisa ser fornecido para a população brasileira o mais rápido possível.

“Ao longo dos meses de atendimento remoto, reforçamos, o INSS tem se preparado com extrema responsabilidade para que a retomada gradual do atendimento presencial seja feita de forma segura para servidores e cidadãos, conforme orientações do Ministério da Saúde”, diz o INSS em nota pública.

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