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O governo federal divulgou na manhã desta terça-feira (1º) que o Auxílio Emergencial será prorrogado até o fim do ano, mas as parcelas serão reduzidas pela metade. Os R$ 600 anteriormente pagos darão lugar para a quantia de R$ 300, distribuídas em 4 novas parcelas, a se encerrar no mês de dezembro. O anúncio foi feito conjuntamente entre o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), e o ministro da Economia, Paulo Guedes.
Uma vez que o valor anunciado pelo governo federal corresponde a metade do que foi aprovado no Congresso Nacional, a mudança deverá ocorrer via Medida Provisória. A prorrogação do benefício visa contornar parcialmente os efeitos negativos do ponto de vista financeiro desencadeados pela pandemia do novo coronavírus.
Quem recebe as novas parcelas do Auxílio Emergencial?
O benefício continuará a ser pago para os trabalhadores informais, autônomos, desempregados e MEIs que fizeram os seus cadastros pelo aplicativo ou site, além dos cidadãos inscritos no Cadastro Único (CadÚnico) ou Bolsa Família.
Não é possível se inscrever para o recebimento do benefício. Desde o dia 2 de julho o governo federal desligou o mecanismo de novas inscrições. Por conta disso, as novas parcelas do Auxílio Emergencial somente serão continuadas para aquelas pessoas que já estão cadastradas, recebendo normalmente as parcelas em vigência.
Ainda não foi apresentado pelo governo federal o calendário do pagamento das novas parcelas. O que se espera é a permanência do sistema de rodízio, que segue o mês de nascimento. Inicialmente, o dinheiro vai para a Poupança Social Digital do inscrito, sendo liberado para saques/transferências em um determinado prazo posterior.