Chegou ao fim a investigação judicial orquestrada pelo Ministério Público do Rio de Janeiro sobre o suposto esquema de ‘rachadinha’ envolvendo o filho do presidente Jair Bolsonaro, Flávio Bolsonaro e o seu ex-assessor Fabrício Queiroz quando Flávio era deputado estadual no Rio de Janeiro.
De acordo com informações do site do jornal ‘ O Estado de São Paulo’, as investigações chegaram ao fim e agora ficará a cargo do MP a denúncia ou não de Flávio sobre os crimes de peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
Fabrício Queiroz foi demitido em 2018 quando começaram indícios do esquema de ‘rachadinha’
O ex-assessor de gabinete do então deputado estadual Flávio Bolsonaro foi demitido em 2018 durante a campanha presidencial de Jair Bolsonaro. Neste ano, começaram as suspeitas sobre o esquema de ‘rachadinha’ onde supostamente havia o pagamento de um ‘pedágio’ dos funcionários de Flávio em seu gabinete.
Segundo as investigações, as pessoas que trabalhavam para Flávio tinham que dividir seus salários com o deputado em um esquema de corrupção muito conhecido e muito comum de acontecer no mundo da corrupção.
MP-RJ tem duas condutas possíveis, caso decida denunciar o senador
Se optar pela denúncia o Ministério Público do Rio de Janeiro deverá encaminhar as investigações para Órgão Especial do TJ-RJ, atendendo a regra em vigor, ou aguardar se assim optar, a decisão do STF para o eventual retorno do processo à primeira instância.
Como possui foro privilegiado, o processo será julgado em segunda instância, no entanto, o MP do Rio recorreu da decisão e agora, as investigações poderão retornar ao Ministério Público do Rio de Janeiro, se o STF cancelar o foro privilegiado do senador.