A pandemia do coronavírus segue assolando a população nacional em larga escala. A grande expectativa, no momento, é a chegada de um imunizante contra a Covid-19, que já está em fase avançada de testes.
Neste início de semana, o ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, teve uma reunião com a presidente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Nísia Trindade Lima, no Rio de Janeiro, com o intuito de discutir sobre a produção da vacina contra o coronavírus no Brasil. Segundo a pasta, as primeiras doses do imunizante devem ser distribuídas no início de 2021 pelo Programa Nacional de Imunização (PNI), do Sistema Único de Saúde (SUS).
A Fiocruz tem sido responsável por controlar os estudos da terceira fase de testes da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford, do Reino Unido, que é um dos imunizantes que se encontra em um estado mais avançado na corrida pelo registro.
“Estamos correndo para acelerar esse processo e disponibilizar o mais rápido possível a vacina que irá imunizar os brasileiros contra a Covid-19″, afirmou Pazuello, após reunião realizada na última segunda-feira (31).
Lote inicial
Ao que tudo indica, cerca de 100 milhões de doses devem ser produzidas com insumos importados, e a partir de abril de 2021, a unidade técnico-científica Bio-Manguinhos já terá condições de produzir a vacina de forma integral.
A presidente da Fiocruz relatou que a fundação vem conversando com a Anvisa, no intuito de agilizar os prazos para a liberação do imunizante.
O acordo entre a Fiocruz e a AstraZeneca, responsável pelo desenvolvimento deste imunizante, prevê a assinatura de um acordo de encomenda tecnológica já nesta primeira semana de setembro.