Pastor preso por corrupção no Rio de Janeiro batizou Bolsonaro no rio Jordão

Pastor Everaldo foi preso acusado de corrupção e governador Wilson Witzel foi afastado do cargo.

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Figura conhecida no cenário político brasileiro, o pastor Everaldo foi candidato à presidência da República em 2014. Terminou a disputa na quinta colocação. Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB) disputaram o segundo turno naquele ano. Dilma acabou sendo reeleita presidente.

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Na manhã desta sexta-feira (28), a Polícia Federal prendeu o pastor Everaldo, presidente nacional do Partido Social Cristão (PSC). O político foi detido em meio a uma investigação sobre o desvio de recursos públicos da Saúde do estado do Rio de Janeiro. Pastor Everaldo é acusado de corrupção e lavagem de dinheiro.

Além de ter disputado as eleições presidenciais de 2014, o pastor também ficou conhecido por ter batizado o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) no Rio Jordão, em Israel, em maio de 2016. As fotos do batismo rodaram a internet. Apesar do batismo, Bolsonaro nunca se declarou evangélico. O presidente é católico.
Bolsonaro foi filiado ao PSC por dois anos e saiu do partido para concorrer à presidência pelo PSL. 

Wilson Witzel foi afastado do cargo

Pastor Everaldo foi o padrinho de Wilson Witzel na política. O governador eleito em 2018, quando surpreendeu a todos e venceu o favorito Eduardo Paes, Witzel foi afastado do cargo pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) nesta sexta.

Witzel foi afastado inicialmente por seis meses por supostas irregularidades na área da saúde do Rio de Janeiro. Em meio a pandemia do novo coronavírus, com milhares de mortes no estado, houve denúncias contra desvios na saúde. O governador afastado está proibido de acessar às dependências do governo do estado. A comunicação com funcionários e utilização de serviços também foram proibidas.

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