Criança que perdeu a mãe vítima de tiroteio no Rio ainda não sabe que ela morreu: ‘Quando vai voltar?’

Ana Cristina acabou sendo atingida por disparos de fuzil na noite da última quarta-feira (27).

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A violência voltou a ser tema de destaque no Rio de Janeiro. Em conflito entre traficantes de facções rivais no bairro do Rio Comprido, zona norte do município, Ana Cristina da Silva, de 25 anos, acabou morrendo ao ser atingida por tiros de fuzil na noite da última quarta-feira (26).

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A mulher ia trabalhar e estava acompanhada do filho de apenas três anos, quando se viu encurralada em meio ao fogo cruzado. Na tentativa de proteger a criança, ela acabou sendo alvejada enquanto tentava entrar em um veículo de vizinhos para fugir do cenário aterrorizante. 

Em entrevista ao UOL, a cunhada da vítima, relatou que o filho de Ana ainda não sabe que a mãe morreu. “Ele fica perguntando: ‘Quando a minha mãe vai voltar?’. Ele acha que ela tá no hospital. Só sabe que a mãe se machucou, porque ficou coberto pelo sangue dela. Ele presenciou tudo. A mãe morreu pra salvar o filho. A gente não sabe como vai lidar com isso ainda”, disse Vânia Brito, cunhada da vítima.

Cenário de conflito no Rio de Janeiro

Ana Cristina acabou sendo alvejada em uma região próxima ao Complexo do São Paulo, conjunto de favelas no centro do Rio de Janeiro. Ela estava indo para o bar onde trabalhava com o marido, quando o tiroteio foi iniciado, sendo atingida na cabeça e na barriga.

Tentativa de socorro frustada

De acordo com o UOL, o Corpo de Bombeiros afirmou que chegou a receber um chamado para socorrer Ana Cristina. Contudo, não conseguiram chegar ao local por conta do intenso tiroteio. Segundo familiares, a mulher de 25 anos foi socorrida por moradores, mas chegou ao hospital sem vida.

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