Covid-19: estudos confirmam o perigo do ar-condicionado 

Salas com ar-condicionado e um ambiente mais seco podem realmente aumentar a propagação do novo coronavírus.

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De acordo com o Instituto Leibniz de Pesquisa Troposférica da Alemanha (Tropos), o ar-condicionado é um perigo real na propagação do novo coronavírus e, com a chegada do tempo mais quente, a situação poderia se agravar no Brasil.

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Um dos maiores problemas com esse vírus, o SARS-CoV-2, foi mesmo o desconhecimento. Durante vários meses, investigadores, cientistas e médicos têm tentado descobrir o mais possível sobre esse vírus, que provoca a doença Covid-19. Com as novas descobertas, todos acreditam que se tornará mais fácil conviver com o vírus e lidar com a doença. 

Espaços fechados e com ar-condicionado facilitam propagação do coronavírus

Afinal, até aparecer uma vacina ou uma cura verdadeiramente eficaz, todo o mundo vai precisar viver com esse vírus. A doença continua dando medo e provocando milhares de vítimas mortais diariamente, por todo o mundo, mas os especialistas acreditam que as pessoas estão aprendendo a conviver com esse vírus. 

Então, com o uso da máscara, o distanciamento social e uma melhor desinfeção, é possível evitar esse vírus. Porém, os perigos estão por todos os lados. Agora, essa nova investigação fala sobre os riscos do ar-condicionado. Os cientistas já haviam alertado para o perigo das salas fechadas, por uma menor circulação do ar, mas parece que o ar-condicionado também pode contribuir para uma maior propagação do vírus. 

Investigadores alemães e indianos analisaram a umidade na transmissão do vírus e os resultados seriam claros. Então, ambientes mais secos favorecem a propagação, ao contrário dos ambientes úmidos, que fazem com que as gotículas percam o efeito mais rápido. Isso sempre em um contexto de espaço fechado. 

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O ar livre, os espaços abertos, são sempre vantajosos. De acordo com os estudos, é mais improvável as pessoas pegarem o vírus em um espaço livre, do que em uma sala fechada. 

Humidade impede a propagação do coronavírus

Nos espaços internos, em salas ou transportes públicos, a umidade pode afetar o vírus de três maneiras diferentes, segundo esse novo estudo. Então, a umidade vai influir no tamanho da gotícula, na maneira como a gotícula vai flutuar e também na maneira como a gotícula cai nas superfícies. 

Segundo essa investigação, nas salas mais úmidas, as gotículas ficam mais pesadas e caem mais rápido. Ou seja, a chance de as outras pessoas pegarem essas gotículas são menores. Pelo contrário, nas salas mais secas, as gotículas são mais pequenas e, por isso, ficam suspensas no ar por mais tempo, podendo infetar mais pessoas. O ar-condicionado facilita também que as gotículas fiquem em suspenso e se espalhem por mais tempo.