A relação do café com aborto espontâneo e outros problemas na gravidez

Entenda quais são os riscos de ingerir muita cafeína, diariamente, durante a gestação.

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O consumo de café diariamente é extremamente comum. Com o hábito de ingerir cafeína, algumas  pessoas chegam a ter dores de cabeça quando não tomam um cafezinho logo pela manhã. Contudo, esse hábito pode ser um problema na gestação. Um estudo alertou as mulheres grávidas a não apenas diminuírem o consumo diário de cafeína, mas cortar completamente a bebida durante a gestação, para evitar aborto espontâneo e outras patologias no bebê.

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Os riscos de ingerir café na gravidez, segundo estudo

A recomendação de uma pesquisa britânica, divulgada pelo The Guardian, chegou a essa conclusão depois avaliar mais de 1200 estudos realizados sobre o assunto. Eles concluíram que não existe nenhum nível seguro de consumo de café durante a gestação e, portanto, ele deve ser evitado.

Os resultados da pesquisa apontaram que o consumo de cafeína na gravidez pode ocasionar aborto espontâneo, bebês com peso baixo ao nascer ou pequeno para a idade gestacional, além de bebê natimorto (perda da criança após as 20 semanas de gestação). E, entre outras complicações, podem acontecer leucemia aguda na infância e sobrepeso infantil.

O que a OMS diz sobre o assunto

O estudo foi rejeitado pela Indústria de café, que pediu aos consumidores que apenas as orientações dos órgãos de saúde sejam consideradas. Os órgãos de saúde atualmente aprovam o consumo de 200 miligramas de café por dia, o que equivale a duas xícaras de 100 ml diárias.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), as teorias aceitas são as que dizem que o consumo excessivo de café pode fazer mal ao bebê. A recomendação é que grávidas que consomem mais de 300 miligramas de café por dia reduzam a ingestão da bebida.

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