Governo estuda continuidade do auxílio emergencial através do Renda Brasil

Guedes vai propor a Bolsonaro fim da Farmácia Popular e do abono salarial para implantação do Renda Brasil.

PUBLICIDADE

Integrantes da cúpula do ministério da Economia do governo de Jair Bolsonaro passaram esse fim de semana reunidos para acertar os últimos detalhes sobre a implantação do programa Renda Brasil, que será o substituto do programa Bolsa Família.

PUBLICIDADE

Segundo informações do jornal o “O Estado de São Paulo’, em reuniões com a equipe técnica e parlamentares, o ministro Paulo Guedes chegou a um valor para o pagamento que seria de R$ 247 que seriam pagos mensalmente as famílias inscritas no Cadastro Único.

Valor de R$ 247 irá gerar um gasto de R$ 52 bilhões aos cofres públicos

Para conseguir pagar o valor aos beneficiários um estudo está sendo feito pela equipe econômica para que sejam finalizados outros programas sociais que são considerados de alto custo e ineficientes como o abono salarial, o seguro defeso, salário-família e o Farmácia Popular. 

Além desses programas que poderão ser finalizados, existe um estudo para que outras áreas sofram cortes como auxílios aos servidores (conhecidos como penduricalhos) e fim verbas indenizatórias dos altos salários, sobretudo os pagos ao Judiciário.

Ala política tem pressa para anunciar o novo programa como uma espécie de continuidade do Auxílio Emergencial

Com a crise sanitária gerada pela pandemia de coronavírus, o governo desembolsa mensalmente R$ 600. Além de ter ajudado na popularidade do governo o programa é visto como um alívio para muitos brasileiros que estão em situação econômica difícil.

PUBLICIDADE

A intenção é lançar o Renda Brasil logo, para que o programa seja visto como uma continuidade do Auxílio Emergencial. Bolsonaro já disse em entrevistas que deseja aumentar o valor do Renda Brasil para pelo menos R$ 300. A expectativa é de que ainda essa semana seja anunciado em definitivo, as regras do novo programa.