Alento dos brasileiros em tempos de crise por conta da pandemia do coronavírus, o Auxílio Emergencial será mais uma vez prorrogado. Participando de um evento no nordeste do país nesta sexta-feira (21), o presidente da República afirmou que o benefício será estendido até o mês de dezembro.
Apesar da nova prorrogação, o chefe do Executivo confirmou o que vinha sendo especulado e sinalizado pelo governo e parlamentares: as novas parcelas do benefício são em valores inferiores aos que vem sendo pago para os brasileiros desde o mês de abril. Questionado sobre qual seria o valor fixo das parcelas, o governante disse que ainda não sabe.
“Até dezembro, só não sei o valor”, respondeu Bolsonaro.
“O auxílio-emergencial foi bem-vindo, mas ele custa R$ 50 bi de reais ao ano, e infelizmente não pode ser definitivo, mas vamos continuar com ele, mesmo com valores diferentes, até que a economia possa pegar em nosso país”, continuou o presidente em seu discurso.
Faixa de valores
No início da semana, Bolsonaro afirmou que seria necessário o governo buscar um “meio-termo” se optasse pela nova extensão do benefício. A ala política defende um valor maior do que o proposto pelo grupo chefiado pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, que defende uma parcela de R$ 200.
O Auxílio Emergencial já contemplou mais 66 milhões de brasileiros desde a sua criação, e representa um gasto de mais de R$ 161 milhões até o momento. Nesta sexta-feira (21), a Caixa Econômica Federal efetua o pagamento para 5,6 milhões de beneficiários.
Na noite da última quinta-feira (20), o vice-líder do governo, o senador Chico Rodrigues (DEM-RR), confirmou a prorrogação do Auxílio Emergencial até dezembro, e revelou que as novas parcelas seriam de R$ 300.