Após menina de 10 anos abusada pelo tio, caso de menina de 7 anos violentada por parente vem à tona

Homem de 60 anos foi preso acusado de abusar da criança de 7 anos no Rio de Janeiro.

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O caso de uma menina de 10 anos, do Espírito Santo, que engravidou após ser violentada pelo tio abalou o Brasil. A vítima passou por um aborto autorizado pela justiça, devido estar no 5.º mês de gestação e já saiu da unidade hospitalar. Agora ela e a família entrarão para um programa de proteção e receberá um novo endereço e uma nova identidade. Entretanto, casos semelhantes continuam a acontecer.

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Na última terça-feira (18), no Rio de Janeiro, um homem de 60 anos foi autuado em flagrante suspeito de estuprar uma menina de 7 anos, neta de sua esposa. De acordo com a delegada do caso, a criança considerava o autor do crime como um parente, já que ele é casado com a avó há 14 anos.

Um tio da menina, de 17 anos, teria se deparado com o suspeito obrigando a vítima a colocar a boca em seu órgão, na cozinha da residência onde a família mora, por volta das 3h da madrugada no último dia 18. O tio contou para a mãe da menina sobre o abuso ocorrido e, em seguida, a mulher o denunciou para a polícia.

A mãe da vítima relatou que o acusado era tão próximo à família que todos o consideravam como um pai. O tio, que testemunhou a agressão, contou que o suspeito ainda tentou disfarçar o crime, fechou o zíper da calça e continuou fazendo café, como se nada tivesse acontecido. Segundo informações das autoridades, o adolescente está muito chocado e seu depoimento à polícia foi muito coerente.

O acusado negou o crime, alegando que a menina teria esbarrado nele, versão essa que já foi desconsiderada pela polícia. O agressor foi preso em flagrante pelo crime de estupro de vulnerável, e pode pegar até 15 anos de prisão.

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A Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam) investiga se o agressor fez outras vítimas além da menina. Ela também dará um depoimento a polícia em uma prática especial voltada para crianças.

A mãe da menina pensa que os abusos podem ter começado, entre os últimos dois anos, quando a família se mudou para a casa da avó da menina, onde também morava o agressor.

A vítima passou por um exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML) e foi constatado que não houve penetração.