Delegado não descarta exame de DNA em outros membros da família no caso de menina abusada

Em coletiva de imprensa, o delegado disse que a possibilidade de exame de DNA em outros membros da família será analisada.

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O homem suspeito de violentar e engravidar a sobrinha, uma criança de apenas 10 anos, suplicou em um vídeo gravado e publicado nas redes sociais antes de ser detido. Na gravação, ele pedia que também fossem realizados exames de DNA no avô e em outro tio da menina.

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O delegado do caso, Ícaro Ruginski, afirmou em uma coletiva de imprensa, que todas as investigações feitas até o momento mostram o suspeito, de 33 anos, como o abusador, além do mesmo ter assumido informalmente o crime. Mesmo diante desta situação, o delegado informou que a possibilidade de realizar exames de DNA em outras pessoas da família não será descartada.

“Essa possibilidade será checada pela Polícia de São Mateus, mas as investigações apontam que os abusos eram praticados por ele. Ele disse que os atos eram consentidos, mas não há consentimento com crianças de 10 anos. Ele falou que tinha relações com a menina desde 2019”, afirmou o delegado.

Coleta de amostras para o DNA

A interrupção da gestação ocorreu em Recife,  no Cisam (Centro Integrado de Saúde Amaury de Medeiros). Após o procedimento de aborto, uma equipe de peritos criminais, do Espírito Santo, realizou a coleta dos materiais necessários do feto e da garota para a execução de exames de DNA. A coleta do DNA do suspeito também será realizada por uma equipe do estado onde ocorreu o crime.

Vulnerabilidade social

O secretário de Segurança Pública, coronel Alexandre Ramalho, afirmou que o caso foi caracterizado como estupro e informou que a criança é criada pelos avós, uma vez que a mãe vive em situação de rua. A menina terá acesso a acompanhamento com uma equipe multidisciplinar para lidar com o trauma.

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Quanto ao suspeito, foi informado que estava em regime semi aberto durante o período relatado em que realizou os abusos.