No último domingo (16), Sara Winter divulgou através de suas redes sociais uma publicação expondo dados pessoais de uma menina de 10 anos que teria engravidado do tio após abusos. A militante ainda revelou o local onde a criança realizaria um aborto, autorizado pela Justiça, e causou atos de revolta em frente ao hospital.
Após a publicação de Sara, que ainda chamou o médico que realizaria o procedimento de “aborteiro”, uma onde de revolta começou nas redes sociais. Internautas chegaram a dizer que a militante deveria ser presa por expor uma criança em tal situação.
Com toda polêmica instaurada, a Justiça do Espírito Santo tomou uma decisão a respeito das publicações de Sara Winter. Segundo o site UOL, o juiz de plantão, que não teve o nome divulgado pelo portal, determinou que as postagens da militante deverão ser retiradas do ar.
A decisão da Justiça acabou atendendo a um pedido da Defensoria Pública do Estado e as publicações de Sara Winter terão que sair das redes sociais em até 24 horas. Por conta da determinação do juiz, plataformas como o Youtube, Facebook e Twiiter acabaram sendo notificadas para que a decisão seja acatada.
O advogado de Sara se manifestou sobre o caso e afirmou que os dados da menina já estavam expostos na web antes da militante posta-los em suas redes sociais. “Qualquer veículo de comunicação que não tenha viés ideológico pode consultar o Twitter através de seus mecanismos de busca e facilmente terá acesso a inúmeras postagens com a hashtag que faz referência ao primeiro nome da menor”, disse a defesa reforçando a afirmação.