‘A guria morreu’: misteriosas mensagens trocadas entre os suspeitos podem elucidar a morte de Isabele

A arma que matou a menina de 14 anos estava a uma distância de 20 centímetros de sua cabeça, segundo laudo pericial.

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A Diretoria de Inteligência da Polícia Civil continua a investigar as causas da morte de Isabele Ramos, 14 anos, atingida por um suposto disparo acidental enquanto visitava a casa de uma amiga, localizada em bairro nobre de Cuiabá, capital de Mato Grosso. De acordo com informações apuradas pelo portal de notícias G1, foi constatado que algumas mensagens trocadas entre os envolvidos na morte foram excluídas.

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Neste momento, os investigadores tentam recuperar as mensagens, que podem ser a chave para elucidar o crime. A extração dos dados pessoais foi autorizada graças a uma quebra de sigilo telefônico, que contribuirá para o andamento das investigações.

As principais suspeitas são de que as mensagens excluídas tenham ligação direta com a morte de Isabele Ramos. Tanto no celular do namorado da menina que realizou o disparo, quanto no do irmão deste rapaz, há mensagens deletadas no dia do crime, cujo conteúdo pode ser crucial para identificar as causas da morte.

Em algum momento o irmão do namorado da amiga questiona se a bala acertou alguém. O jovem diz: “A guria morreu”. Em outra conversa, o rapaz fala para o irmão salvar conversas importantes, porque acredita que tentariam responsabilizá-lo pela morte da jovem.

O Laudo da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) aponta que a arma de fogo que baleou Isabele estava a uma distância de 20 a 30 centímetros de seu rosto. A bala perfurou a região do nariz, sendo fatal. A versão contradiz o que diz a defesa da suposta autora do crime, a amiga, que nega estar brincando com a arma, tampouco que teria a exibido para Isabele antes de sua morte.

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