Reviravolta no caso Danilo: polícia afirma que não foi padrasto quem matou menino afogado na lama

Polícia descarta participação de padrasto em morte de criança de 7 anos em reviravolta surpreendente.

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A polícia civil do estado de Goiás causou uma reviravolta no caso da morte do menino Danilo, de apenas sete anos. O menino teria falecido afogado na lama. Inicialmente, a polícia dizia que um dos principais suspeitos de participarem no crime era o padrasto do menino. No entanto, essa possibilidade foi retirada, como mostra uma matéria do portal de notícias UOL. 

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A conclusão dada no inquérito da polícia civil diz ainda que somente o outro suspeito, o ajudante de pedreiro que trabalhava com o padrasto de Danilo, Hian Alves de Oliveira, de 18 anos, teria participado da morte da criança. A polícia o indiciou pelo crime de ocultação de cadáver, além de homicídio duplamente qualificado. 

Polícia Civil descarta participação de padrasto na morte de Danilo, de 7 anos

O padrasto da criança, assim que foi preso, negou participação na morte do menino. Inicialmente, o servente de pedreiro disse que foi contratado pelo padrasto de Danilo para ajudar no crime e que teria recebido uma moto. O padrasto insistiu, mesmo após vários depoimentos, que não era culpado pelo caso.

Os laudos periciais e outras testemunhas teriam inocentado o padrasto da criança. Além disso, Hian Alves de Oliveira teria mudado o seu depoimento e assumido toda a culpa do crime sozinho. 

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“Pelo passado e histórico do padrasto, o Hian [Oliveira] acreditava que, matando o Danilo, o crime seria, inegavelmente, imputado a ele”, disse Braga, delegado do caso. “Em princípio, em que pese todo o passado criminoso do Reginaldo [Santos], não pesa em desfavor dele nenhuma suspeita de cometimento do delito atual”, disse o profissional da lei.