Auxílio Emergencial: Governo estuda manter benefício até o próximo ano; valores são divulgados

Auxílio Emergencial tem ajudado milhares de família na luta contra a crise.

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O Auxílio Emergencial tem sido um alento na vida dos brasileiros nos últimos meses por conta da crise instaurada em razão da pandemia do coronavírus. Para milhares de brasileiros, a última parcela do benefício já será paga no fim deste mês. Contudo, nos bastidores, o Governo Federal já estuda a possibilidade de efetuar uma nova prorrogação do benefício.

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De acordo com informações do UOL, a ala política do governo planeja estender o benefício até o mês de março de 2021. A ideia é que o Auxílio Emergencial sofra uma significativa redução no valor das parcelas, caindo dos atuais R$ 600 para R$ 200 ou R$ 300. A iniciativa, no entanto, ainda é analisada com cuidado pelo Ministério da Economia, principalmente no quesito saúde financeira dos cofres brasileiros, e ainda depende de aprovação no Congresso.

Ciente de que uma possível extinção do benefício poderia ser prejudicial à popularidade do presidente Jair Bolsonaro, o governo busca alternativas para continuar os pagamentos, embora o próprio chefe do Executivo já tenha manifestado que dificilmente o Auxílio sofreria uma nova prorrogação. 

Um dos motivos para uma possível nova prorrogação do Auxílio Emergencial também se deve ao fato do atraso no programa Renda Brasil, que deve unificar o Bolsa Família, o abono salarial, salário família e o seguro defeso, reconfigurando a marca “Bolsa Família” creditada sempre como criação do PT.

Só com aval do Congresso

Para efetivar uma nova prorrogação com valores diferenciados, o governo federal depende de aprovação dos parlamentares. Na última prorrogação, chegou a ser cogitado a possibilidade de efetuar os pagamentos com parcela de R$ 500, R$ 100 e duas de R$ 300, algo que foi rechaçado posteriormente, porque justamente dependeria da aprovação do Congresso, que desde o início teve um posicionamento incisivo propondo os R$ 600.

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Para que o Auxílio Emergencial seja estendido até março, o decreto que definiu estado de calamidade no país ainda precisa ser renovado, tendo em vista que vence em dezembro.