Com a pandemia da Covid-19, causada pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2), cientistas iniciaram uma corrida para encontrar alternativas contra a doença. Enquanto a vacina não chega, pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), da Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR) e da Universitat Jaume I, na Espanha, desenvolveram uma máscara capaz de eliminar o vírus responsável pela enfermidade.
Em parceria com a startup paulista Nanox, os estudiosos utilizaram nanotecnologia para criar um tecido com micropartículas de prata e sílica, e o resultado da pesquisa foi animador. Para o estudo, os investigadores expuseram a máscara a uma determinada quantidade do vírus, e observaram que a eficiência chegou a quase 100%.
“A quantidade de vírus que colocamos nos tubos em contato com o tecido é muito superior à que uma máscara de proteção é exposta e, mesmo assim, o material foi capaz de eliminar o vírus com essa eficácia”, explicou o pesquisador Lucio Freitas Junior.
Outro benefício é que a máscara não precisa ser higienizada ou trocada constantemente, ao contrário das tradicionais. Além disso, é possível lavá-la até 30 vezes. Segundo informações do Terra, uma das empresas que fabricam esse tipo de tecido, a Brindes SP, cobra a partir de R$ 10,00 pelo produto, valor considerado acessível. As máscaras que eliminam o SARS-CoV-2 já são vendidas em países como Portugal, também com comprovação científica.
Internauta questiona se uso da máscara que elimina o coronavírus é a melhor opção na luta contra a Covid-19
No Twitter, um internauta questionou se o uso da máscara seria a melhor opção na luta contra a Covid-19. “Vou comprar e testar. Mas acredito que a melhor opção seja não sair de casa por enquanto. Não dá para confiar 100%. O estudo comprovou, mas será que as empresas que vendem são confiáveis?”, perguntou.