Novos dados do balanço relativo ao número de vítimas provocadas pela tragédia em Beirute foram divulgados pelo governo do Líbano. Mais de 73 pessoas morreram e ao menos 2.700 ficaram feridas. Duas explosões sacudiram o porto da capital, sendo a segunda delas a mais impactante. Relatos de testemunhas mostram que a onda de choque pode ter atingido a marca de 200 km de raio.
Pelas ruas de Beirute, o cenário é de destruição. Prédios, casas, lojas e demais construções sofreram danos consideráveis em suas estruturas. Quem caminha pela região enxerga muita poeira, vidros estilhaçados e pedaços de concreto cedidos dos prédios.
O governo do Líbano descarta a possibilidade de atentado terrorista, e acredita que a explosão tenha sido acidental. Um carregamento de explosivos confiscado há vários anos e mantido armazenado no porto de Beirute pode ter sido o causador da tragédia.
Enquanto as investigações prosseguem para tentar descobrir as causas oficiais do acidente, helicópteros do exército do Líbano trabalham no combate às chamas, e socorristas correm contra o tempo no resgate às vítimas.
Mais cedo, no início da tarde desta terça-feira (4) pelo horário de Brasília, uma fonte de médicos e agentes da segurança do Líbano informou a ocorrência de ao menos 10 mortos. Horas depois, já no fim da tarde, o número foi atualizado para 27 e, até o momento, sabe-se que o número ultrapassa a barreira dos 73 mortos. Por conta das incertezas e indefinições, o balanço desta tragédia que parou o mundo pode continuar aumentando ainda mais.