Israel descarta participação na explosão em Beirute; facções terroristas não reivindicam o ato

As informações extraoficiais até o momento sustentam a tese de que a explosão tenha sido decorrente de um acidente.

PUBLICIDADE

O governo de Israel divulgou uma nota oficial, afirmando não ter qualquer tipo de participação na explosão registrada na zona portuária de Beirute no início da tarde desta terça-feira (4). Na mesma linha, nenhum grupo reivindicou a autoria da tragédia. Neste sentido, permanecem as evidências de que tenha se tratado de um acidente, conforme veiculado na imprensa local, extraoficialmente.

PUBLICIDADE

Emissoras de notícias afirmam que a explosão foi desencadeada por chamas que atingiram um depósito de explosivos localizado em um dos setores da zona portuária de Beirute, capital do Líbano. Já a rede de notícias Al-Jazeera fala em uma fábrica de fogos de artifício.

Para a LBC, emissora de TV local, o ministro da Saúde libanês afirma que “há um número elevado de vítimas”. A declaração foi citada pela Reuters. Fontes médicas e de segurança locais falam em ao menos dez mortos até o momento, número que pode crescer exponencialmente no decorrer das próximas horas.

Temor pela morte de Rafik al-Hariri

A imprensa global demonstrou preocupação após a notícia da explosão em Beirute, sobretudo após o recente assassinato do ex-primeiro-ministro muçulmano xiita, Rafik al-Hariri. Para muitos libaneses, a fatalidade é comparada ao também assassinato do ex-presidente estadunidense John F. Kennedy, motivo para muita revolta local.

Pelas redes sociais, as imagens da explosão circularam de maneira viral e praticamente instantânea. Pessoas do mundo inteiro demonstram admiração e temor por conta da forte bola de fogo, bem como pela visível onda de choque.

PUBLICIDADE