Auxílio emergencial: pressão política pode estender benefício de R$ 600 até dezembro

Equipe econômica do governo federal trabalha com a hipótese de diminuir o valor para R$ 200.

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O auxílio emergencial vem sendo pago pelo governo federal desde abril devido à pandemia do novo coronavírus. O benefício foi anunciado em março. A princípio, a ideia da equipe econômica do governo era pagar R$ 200.  No Congresso Nacional, o valor subiu para R$ 500 e o governo resolveu deixá-lo em três parcelas de R$ 600.

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Desde então, o auxílio emergencial vem sendo alvo de muitos comentários. O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) chegou a dar diversas declarações afirmando que o valor diminuiria, se caso houvesse prorrogação. No fim de junho, o benefício foi estendido e o valor mantido.

O motivo para isso é que para mudar o valor, o governo dependeria de aval do Congresso Nacional, o que dificilmente aconteceria já que o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ) havia declarado que o benefício deveria ser estendido com o mesmo valor.

Governo pode prorrogar auxílio emergencial até dezembro

As parcelas extras do auxílio serão pagas até este mês para quem começou a receber em abril. De acordo com a Folha de S. Paulo, o benefício pode ser estendido até dezembro. Paulo Guedes, ministro da Economia, defende estender, mas com valor de R$ 200. Esta prorrogação dependeria de aval do Congresso e seria muito difícil conseguir tal aprovação.

Diante disso, o governo pode estender até o último mês do ano com o valor atual de R$ 600. Neste cenário, o rombo dos cofres públicos ficaria ainda maior. Aos beneficiários, resta aguardar para ver o desenrolar desse assunto nos próximos dias. O mês de agosto está apenas começando. Há grande pressão política pela prorrogação do auxílio emergencial.

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