Em 2016, o homem recebeu a notícia de que a mãe era portadora do mal de Alzheimer, um tipo de demência que causa falhas na memória e que evolui com o passar do tempo. Rapidamente após receberem o diagnóstico, Sylvia já nem o reconhecia e tinha outros graves problemas decorrentes da doença.
Como tinha noção sobre os poderes medicinais de alguns alimentos, resolveu apostar em alguns para ajudar na saúde mental da mãe, considerando que a alimentação à base de produtos naturais não faria mal, nem poderia agravar a doença.
A dieta proporcionou excelentes resultados, inclusive tornando possível que ela voltasse a reconhecer o filho. Com alguns alimentos que podem ativar certas partes do cérebro, Mark conseguiu reverter algumas consequências, mesmo que a doença ainda não tenha cura.
A alimentação que ele preparava para Sylvia era baseada em frutas vermelhas ou roxas. Esses alimentos possuem essa coloração por serem ricos em flavonoides, substâncias com propriedade anti-inflamatória e antioxidante. Os pratos incluíam morangos, cerejas e mirtilos, estes últimos considerados poderosos para ativar partes específicas do cérebro, responsáveis pelas memórias de longo prazo.
Vegetais verdes também eram oferecidos, pois, são ricos em substâncias antioxidantes. Espinafre e couve estavam sempre presentes na alimentação da senhora. A Sociedade do Alzheimer da Inglaterra é dedicada ao estudo da doença e afirma que os antioxidantes podem proteger as células cerebrais contra os danos da doença degenerativa.
Outros alimentos considerados “amigos do cérebro” também foram utilizados no processo, como batata-doce, rica em betacaroteno, ou cenoura. Já os alimentos não naturais foram reduzidos ou eliminados. Pães, biscoitos, refrigerantes e frituras não estavam presentes no dia-a-dia de Sylvia.