Caso Miguel: morte do menino muda lei em Pernambuco, e mudança é importante

Menino morreu em 2 de junho, após cair do 9º andar do prédio; caso repercutiu em todo o país.

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A morte do menino Miguel acabou chocando o Brasil inteiro. No entanto, ela acabou provocando uma mudança, em especial nas leis do estado de Pernambuco. Isso porque a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) alterou uma legislação da região. Os deputados estaduais fizeram uma lei que proíbe menores de 12 anos de andarem sem um responsável em elevadores da região. 

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Caso Miguel: morte de menino de 5 anos altera legislação em Pernambuco

A morte do menino Miguel ocorreu em um prédio de luxo na capital do estado, a cidade de Recife. A mãe de Miguel, Mirtes, trabalhava em um apartamento no local. O garoto estava sob os cuidados da patroa da mãe, Sari Corte Real. Pouco antes do menino morrer, a patroa da mãe dele o deixou sozinho em um elevador. 

Pouco depois, ele subiu até o nono andar do prédio, desceu do elevador e acabou caindo de uma altura de quase 30 metros. A ex-patroa da mãe de Miguel sofreu denúncia da polícia por abandono de incapaz. O inquérito foi aceito pelo Ministério Público e agora, o próximo passo é o caso ser analisado pela justiça. 

A nova lei, para passar a valer, deve ser sancionada pelo governador do estado, Paulo Cãmara, do PSB. A nova norma foi um projeto conjunto de três deputado do estado, dois do PSB, Simone Santana e Glese Ângelo, e um do PP, Cleiton Collins. 

Antes, a lei do estado não trazia essa idade para crianças andando de elevador. No entanto, Sari Corte Real teria infringido uma lei municipal da capital, Recife. No município, crianças abaixo de dez anos não podem andar sozinhas.

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