Mandetta lamenta mais de 90 mil mortes por Covid-19: ‘Mais de 200 gestantes’

Ex-ministro da Saúde foi criticado por muitos internautas após postagem no Twitter.

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O Brasil ultrapassou a marca de 90 mil óbitos em decorrência da Covid-19, doença causada pelo coronavírus, nesta quarta-feira (29). A primeira morte de Covid-19 no país foi registrada em março. Desde então, os números não param de crescer. Nos próximos dias, a marca de 100 mil mortes deve ser alcançada.

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Nesta quinta, o ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, se manifestou sobre o alto número de óbitos em sua conta oficial no Twitter. “Se puder curar, cure. Se não puder curar, controle. Se não puder curar nem controlar, conforte. São os princípios. Mais de 90.000 vidas perdidas, sendo mais de 200 gestantes. Solidariedade às famílias”, escreveu.

Mandetta foi ministro da Saúde entre 2019 e abril deste ano. Depois de desentendimentos com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na condução da pandemia no Brasil, o ex-ministro acabou exonerado do cargo. Mandetta vinha com restrições o uso da hidroxicloroquina no tratamento aos pacientes com Covid-19. Bolsonaro defende o medicamento desde o início.

Mandetta é criticado por apoiadores de Bolsonaro

Desde que deixou o cargo de ministro, Mandetta vem sendo criticado por apoiadores de Bolsonaro. Após postar a mensagem no Twitter, o ex-ministro foi criticado e ironizado. “E o pico vai ser quando?”, perguntou em tom de ironia uma internauta. “A semelhança com Lula fica cada vez mais evidente”, disparou outra internauta.

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“E a sua responsabilidade ao falar para a população só procurar atendimento em casos graves? Está até hoje causando mortes, quando nos primeiros sintomas o certo é verificar a taxa de oxigenação é uma tomografia ou mesmo raio-X”, comentou outro internauta. “Se puder matar, mate. Assim pensa o presidente”, comentou mais um.