‘Não voltaremos ao antigo normal’: OMS dá doloroso e desanimador recado para a humanidade

Tedros Adhanom, diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), adotou um tom severo ao falar sobre o futuro dos seres humanos.

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Um banho de água fria para a humanidade, é a maneira como pode ser compreendida uma das últimas declarações do atual diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus. Em coletiva de imprensa, ele falou a respeito do futuro em meio à crise gerada pela pandemia do coronavírus, com projeções não muito animadoras.

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O ‘antigo normal’ pode não retornar

O diretor-geral salienta que o coronavírus, em poucos meses, foi capaz de mudar completamente a maneira como os seres humanos se relacionam. Segundo ele, o “antigo normal” de poucos meses atrás pode não retornar, sendo necessário o uso contínuo de máscaras, medidas severas de sanitarização – como lavagem das mãos com sabonete e desinfecção com álcool – e o rigoroso distanciamento social.

“Enquanto o coronavírus estiver circulando, todos estão em risco”, diz. “Estamos pedindo a todos que tratem as decisões de onde vão, como vão, e quem vão encontrar como questões de vida e morte, porque elas são. Pode não ser a sua vida, mas suas escolhas podem ser a diferença entre a vida e a morte de alguém que você ama, ou um completo desconhecido”, alertou.

Movimento em prol da saúde pública globalizada

O futuro é a palavra de ordem nos bastidores da OMS. Ghebreyesus trabalha em um discurso sensibilista, convocando os jovens pela luta para um sistema global de saúde pública. O legado deixado pela pandemia do coronavírus, salienta, é a gratuidade ao acesso aos hospitais a todos os homens e mulheres da face da terra.

“Precisamos agora que jovens comecem um movimento global pela saúde – por um mundo no qual saúde é um direito humano, não um privilégio”, concluiu o diretor-geral.

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