O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) testou positivo para a Covid-19, doença causada pelo coronavírus, pela terceira vez. O anúncio do novo resultado foi feito nesta quarta-feira (22). Bolsonaro foi diagnosticado com Covid-19, após teste inicial realizado no dia 7 de julho.
Desde então, ele havia feito um novo teste na semana passada. Bolsonaro tem tomado a hidroxicloroquina desde quando soube que estava com Covid-19. O presidente da República é um grande defensor do uso do medicamento para pacientes com a Covid-19.
Após o terceiro teste positivo de Bolsonaro, um debate foi iniciado nas redes sociais, com muitos internautas opinando sobre o assunto. Muitos deles questionaram a suposta eficácia do medicamento alardeada por Bolsonaro, que afirmou estar se sentindo bem depois de tomá-lo.
A cloroquina não mata o coronavírus, a cloroquina tem efeito anti-inflamatório e ajuda a estabilizar as células, inibindo a multiplicação do vírus.
Não é fácil conviver com gente ignorante, má intencionada e que se acha a última gota de água do deserto.
Gente ordinária.
— Humberto Gebrim🇧🇷2️⃣2️⃣ (@Gebrim_H) July 22, 2020
SBI e AMB divergem sobre hidroxocloroquina
Oficialmente, não há remédio que cure a Covid-19. Nos últimos dias, a Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) divulgou parecer em que defendia a suspensão do uso da hidroxicloroquina no tratamento aos pacientes com a doença causada pelo novo coronavírus.
Se a Cloroquina reduz a carga viral, o que explica o MINTO ainda testar positivo????
Pra que serve a CLOROQUINA???
— MEL❤🖤 (@Meldreams99) July 22, 2020
“Baseados nas evidências atuais que avaliaram a utilização da hidroxicloroquina para a terapêutica da COVID-19, a Sociedade Brasileira de Imunologia conclui que ainda é precoce a recomendação de uso deste medicamento na COVID-19”, afirmou em nota publicada em seu site.
A Associação Médica Brasileira (AMB), baseando-se na Declaração de Helsinque, redigida pela Associação Médica Mundial, em 1964, defende a autonomia do médico na prescrição do medicamento. A declaração diz que quando não há intervenção comprovada que cure um paciente, o médico, com a anuência do paciente ou representante legal, usar intervenção não comprovada.