Guru é acusado de obrigar homens héteros a 10 sessões ‘carnais’ para cura espiritual

Casos envolvendo denúncias de crimes sexuais praticados por um homem foram mostrados no Fantástico.

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O Fantástico mostrou neste domingo, 19 de julho, o caso de um homem que se diz líder espiritual na cidade de Fortaleza, no Ceará. O guru Ikky é acusado de obrigar os fiéis a passar por sessões sexuais para curar traumas da vida. A maioria das vítimas dos abusos seriam homens, mas a seita também teria mulheres que acusam o guru. 

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O caso teria ocorrido a partir de 2018 no Ceará. Além das sessões sexuais, os rituais contariam com violência. Conforme o fiel ia subindo de hierarquia, novas sessões mais fortes ocorriam. Alguns envolviam tapa na cara, ou até mesmo punições. Uma delas envolveria colocar uma pedra quente no pescoço. 

De acordo com as vítimas, o grau máximo dentro da seita era o ovo mágico. Nessa parte da seita, as mulheres seriam obrigadas a colherem o sangue menstrual e os homens a terem dez sessões sexuais com o guru, que confirmou na entrevista dada ao Fantástico que é gay. 

Guru dizia curar traumas a partir de sessões de sexo

As vítimas afirmam que, geralmente, os homens escolhidos seriam heterossexuais e que o guru faria uma espécie de “lavagem cerebral”, argumentando que o seu órgão teria poderes mágicos. 


“Eu estava chorando, sangrando e eu esperava dele um pouco de humanidade”,
disse uma das vítimas entrevistadas pelo Fantástico. O guru Ikky também foi ouvido e disse que as supostas vítimas eram adultas e que ninguém era obrigado a nada. Ele confirmou que chegou a ter mesmo relações com alguns dos homens da seita, mas que essas seriam consensuais. O Ministério Público do Ceará pediu que a Polícia Civil do estado investigue o caso. 

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