Caso Miguel: prefeito de Tamandaré é alvo de operação policial e acusações são gravíssimas

Operação Espectro investiga desvio de serviços públicos, após morte do menino Miguel, de apenas cinco anos.

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Um dos casos de maior repercussão em todo o país é a morte do menino Miguel, de apenas cinco anos de idade. A morte da criança acabou gerando grande repercussão e investigações, já que se descobriu que a mãe do garoto, Mirtes, era locada como funcionária da prefeitura de Tamandaré, no estado de Pernambuco. Mirtes recebia como funcionária de Tamandaré, quando, na verdade, trabalhava na casa do prefeito da cidade, Sérgio Hacker, no Recife. 

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Após a descoberta, a polícia civil do estado de Pernambuco decidiu investigar a ação e a justiça autorizou que o órgão realizasse mandados de busca e apreensão nas suas propriedades do prefeito de Tamandaré. Uma na própria cidade da prefeitura, localizada no litoral do estado, e outra no apartamento onde a tragédia com Miguel acabou ocorrendo. 

Prefeito de Tamandaré se diz perplexo com Operação Espectro, que investiga associação criminosa, após morte de Miguel

O prefeito de Tamandaré é investigado por improbidade administrativa, desvio público e associação criminosa. O político, após a ação, chamada de Operação Espectro, posicionou-se por meio de uma nota. Nela, ele se diz surpreso e perplexo com tudo o que está acontecendo. 

O delegado do caso falou sobre o assunto ao portal de notícias G1. Ele explica um pouco sobre a operação que teve início logo após a repercussão da morte do menino Miguel. 

“Em razão disso, no dia de hoje, demos cumprimentos a cinco mandados de busca e apreensão domiciliares em endereços nas cidades do Recife e Tamandaré, com objetivo de apreensão de documento relacionados à investigação e aparelhos eletrônicos, para, a partir daí, verificar os dados constantes no material apreendido”, disse o delegado. 

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