Auxílio emergencial: MP pediu suspensão do benefício, mas pagamentos seguem normalmente

Neste sábado, serão liberados saques para alguns dos lotes de beneficiários do auxílio emergencial.

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Os beneficiários do auxílio emergencial correram risco de ficar sem o pagamento de R$ 600 – ou R$ 1.200 para mulheres chefes de família. No dia 2 de julho, dias depois de o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e o ministro da Economia, Paulo Guedes, anunciarem a extensão do auxílio emergencial por mais dois meses, o Ministério Públicou tentou junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) a suspensão do pagamento.

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A representação foi feita pelo subprocurador-geral Lucas Furtado. Ele pedia a suspensão do pagamento do auxílio emergencial e cobrava uma explicação de como os pagamentos seriam feitos sem colapsar o equilíbrio fiscal do Brasil. Segundo Furtado, o que está em jogo é futuro das novas gerações.

Antes de anunciar a prorrogação do auxílio, Bolsonaro havia falado mais de uma vez que não pretendia manter o benefício em R$ 600 porque representa um gasto muito grande para os cofres públicos todos os meses. O auxílio emergencial vem sendo pago desde abril.

Coronograma do auxílio segue normalmente

O TCU negou o pedido feito pelo Ministério Público e o pagamento do auxílio emergencial segue normalmente. Neste sábado (18), por exemplo, seguindo o calendário do post abaixo, seguem os saques e transferências da terceira parcela para o primeiro lote (aprovados para receber o auxílio emergencial em abril) e a segunda parcela para o segundo lote (aprovados em maio).

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Quem teve o pedido aprovado em junho faz parte do quatro lote e já recebeu os depósitos da primeira parcela. Este grupo também poderá fazer saques a partir deste sábado, seguindo o mesmo calendário.