Governador do Rio, Witzel declara ‘não sou ladrão’, tentando se defender

Entenda as acusações e o envolvimento do político, que está prestes a sofrer o impeachment, assista seu vídeo.

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No mês passado, junho de 2020, reuniões na Alerj tiveram como pauta, o provável impeachment do governador do Rio, Wilson Witzel, depois de iniciado uma apuração sobre o desvio de verba, que tinha sido destinada ao combate da pandemia do coronavírus.

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Mesmo que o Supremo Tribunal de Justiça (STJ) tenha liberado o governador de dar seu primeiro depoimento ao Ministério Público Federal (MPF), o objetivo de investigar e descobrir qual foi o destino do dinheiro e punir os responsáveis pela corrupção, ainda não terminou.

Entenda as acusações e o envolvimento do político, que está prestes a sofrer o impeachment; assista ao vídeo 

Nesta quarta-feira (15), Witzel sentiu a necessidade de se defender, mediante ao novo episódio que se apresentou esta semana. O seu ex-secretário de Saúde, Edmar Santos, que foi preso na sexta-feira passada, aceitou uma oferta de delação premiada e resolveu abrir o jogo, entregando o suposto envolvimento do governador.

O governador recorreu às mídias sociais, no Twitter, gravando um vídeo para relatar que independente, das possíveis provas apresentadas pelo Edmar Santos a Procuradoria-Geral da República (PGR), ele não tinha nenhuma ligação com o esquema de irregularidades na Secretaria do Estado de Saúde (SES). Witzel disse acreditar que está pronto para a guerra contra a corrupção, por isso não podia fazer parte e nem compactuar com qualquer desvio de conduta.

“Todas essas acusações levianas que estão sendo feitas contra mim é por parte de gente que não quer um juiz governando o estado do Rio de Janeiro. Não sou ladrão. Não deixarei que corruptos e ladrões estejam no meu governo. Eu peço ao povo do que acredite, porque nós vamos vencer essa guerra contra a corrupção“, o governador disse no vídeo.

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Entenda a quebra de Sigilo e provas apresentadas.

Uma nota foi emitida nesta manhã, pelo governo do Rio, que informou que logo após que as denúncias forma anunciadas, o governador pediu a quebra de sigilo dos documentos e abriu uma sindicância para apurar o autor do pedido de sigilo, e deu abertura para a imprensa fiscalizar o procedimento dos recursos públicos.