Auxílio emergencial: ex-ministro do PT defende pagamento de R$ 600 até o fim da pandemia

Aloízio Mercadante falou sobre pagamento do auxílio emergencial em entrevista ao UOL.

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Ex-ministro nos governos petistas, Aloízio Mercadante concedeu entrevista ao UOL e falou sobre o pagamento do auxílio emergencial de R$ 600. O benefício vem sendo pago a milhões de brasileiros desde o mês de abril. Inicialmente, seriam três parcelas, mas no fim do mês passado, o governo federal anunciou a extensão do benefício por mais dois meses.

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O auxílio emergencial gera embate no meio político. Antes do anúncio oficial da extensão do benefício, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) chegou a dizer que não poderia manter o pagamento em R$ 600. Rodrigo Maia (DEM-RJ), presidente da Câmara dos Deputados, defendia que o valor do auxílio fosse mantido por mais dois meses. Foi o que acabou acontecendo.

Além do presidente da República e do presidente da Câmara, muitos outros políticos opinaram sobre o assunto e alguns deles, como Mercadante, defendiam o pagamento do auxílio emergencial até o fim do ano. Com a extensão do benefício, haverá o pagamento de parcelas em julho e em agosto. A partir de setembro não se sabe como ficará a situação.

Mercadante defende auxílio de R$ 600

Ex-ministro da Ciência e Tecnologia, da Casa Civil e da Educação, Aloízio Mercadante afirmou que “os R$ 600 têm que ficar enquanto tiver pandemia, porque precisamos de uma lei em defesa da vida. Não há alternativa. E as pessoas que não têm renda não têm como se defender e ficar em isolamento social”, afirmou.

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Mercadante também afirmou na entrevista aos jornalistas Leonardo Sakamoto e Carla Araújo que é necessário aprimorar o Bolsa Família, programa lançado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O governo federal prepara o lançamento de um programa chamado Renda Brasil, que vai englobar o Bolsa Família.