Após Edir Macedo perder igrejas, Bolsonaro toma atitude para ajudar pastores brasileiros da IURD

Bolsonaro enviou carta ao presidente de Angola, João Emanuel, demonstrando preocupação com problemas da Universal no país.

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Bispo e líder da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), Edir Macedo é um dos apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Além de bispo, Macedo também é dono da Record TV e um conglomerado de comunicação em todo o Brasil. 

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Em Angola, a IURD mantém muitos templos e vive um grave problema interno. Pastores dissidentes tomaram templos no país e romperam com a liderança brasileira. Neste cenário, o presidente Bolsonaro entrou em ação e enviou uma carta ao presidente de Angola, João Manuel Lourenço.

O teor da carta foi publicado pelo filho do presidente, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL). Eduardo usou o Twitter para fazer a postagem. Junto com imagens da carta, ele postou um vídeo de reportagem exibida pelo Jornal da Record sobre o assunto.

Dissidência na Universal de Angola tem cenas de violência

O Serviço de Investigação Criminal (SIC) da Polícia Nacional de Angola fez ações de busca e apreensão contra pastores da IURD no país africano. A ação aconteceu na última sexta-feira (10). Foram apreendidos câmeras de segurança, computadores, documentos bancários e livros da contabilidade. 

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Em carta, Bolsonaro demonstrou preocupação com os membros da Igreja Universal no país. Há pastores brasileiros por lá. “Há perto de 500 pastores da IURD em Angola e, nesse universo, 65 são brasileiros. Os aludidos atos de violência são atribuídos a ex-membros da IURD, que também têm levantado acusações e, com isso, motivado diligências policiais na sede da entidade e nos domicílios de dirigentes seus”, escreveu Bolsonaro.

A Igreja Universal é uma das maiores denominações neo-pentecostais do Brasil, com templos em todos os estados. A IURD, fundada nos anos 1970 por Edir Macedo, também está presente em diversos países, como Estados Unidos, Japão e Angola.