Com prisão domiciliar decretada, Márcia de Aguiar, esposa de Queiroz, continua foragida

Ministro do STF muda prisão preventiva de casal de ex-assessores de deputado Flávio Bolsonaro.

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Na investigação do esquema das rachadinhas na ALERJ, a Polícia Federal fez uma ação que tinha o objetivo de prender o casal de ex-assessores de Flávio Bolsonaro, Fabrício Queiroz e Márcia de Aguiar. No dia 18 de junho, no interior de São Paulo, Queiroz foi encontrado em Atibaia, dentro da casa do advogado da família Bolsonaro, e sua esposa Márcia de Aguiar fugiu.

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Com prisão domiciliar decretada, esposa de Fabrício Queiroz continua desaparecida

O ex-assessor tinha passado por um procedimento cirúrgico devido a um câncer no cólon, e estava há dois meses tentando se recuperar sozinho na casa em que morava há pouco mais de um ano, segundo o caseiro. A suspeita sobre o casal é que eles tenham recebido uma porcentagem do salário pago aos funcionários do gabinete do até então deputado Flávio Bolsonaro.

Ministro do STF muda prisão preventiva de casal  de ex-assessores de deputado Flávio Bolsonaro

Os advogados entraram com o pedido de habeas corpus no dia 7 de julho para o casal, com a justificativa da necessidade da recuperação e tratamento na saúde de Queiroz, que ainda está debilitado e, o Ministro do STJ (Superior Tribunal de Justiça) liberou nesta quinta (9), a prisão domiciliar.

Márcia de Aguiar, que fugiu há três semanas e também tem envolvimento no caso da rachadinha, ainda não apareceu para se apresentar à Justiça. A situação da ex-assessora segue sem resolução, apesar de sua sentença estar emitida e convertida de prisão preventiva em prisão domiciliar, é necessário que ela preste contas à Justiça para sair do status de foragida, e depois ser levada para casa.

João Otávio Noronha, presidente do STJ, impôs na sua decisão que Fabrício Queiroz e Márcia de Aguiar, devem seguir as mesmas recomendações do confinamento domiciliar, além do endereço fixo. Segundo o professor Cláudio Longroiva (Processo Penal da PUC-SP) explicou: “É preciso que ela tome ciência dessa decisão, não pode simplesmente dizer que cumpre prisão domiciliar em casa, com o marido, sem prestar contas à Justiça”.

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