Atleta e negacionista, presidente do Burundi morre em meio à pandemia do coronavírus

Aos 55 anos, sua morte é cercada de mistérios e governo declara oficialmente que foi um ataque cardíaco.

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A pandemia do novo coronavírus atingiu todo o mundo e já matou mais meio milhão de pessoas. O vírus que se disseminou através da China, no fim do ano passado, chegou a praticamente todos os países e causou grande estrado. Muitas vidas foram perdidas por causa do vírus. No Brasil, por exemplo, o número de óbitos se aproxima de 70 mil.

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Nos últimos dias, uma das notícias mais comentadas tem sido a morte do presidente do Burundi, Pierre Nkurunziza, de 55 anos. Formado em educação física, o presidente do Burundi era apaixonado por futebol e chegou a ser treinador de uma equipe da primeira divisão do país anos 19990.

Mais recentemente, Nkurunziza jogava e dirigia seu próprio time amador, o Hallelujah F.C.  O presidente do país africano era negacionista em relação à Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus. A morte de Nkurunziza segue cercada de mistérios e alguns desconfiam que tenha sido de Covid-19. Oficialmente, porém, a causa da morte do presidente do Burundi foi um ataque cardíaco sofrido no dia 8 de junho, durante uma partida de vôlei.  

Vice-presidente assume e adota outra postura

Evariste Ndayishimye foi eleito vice-presidente do Burundi, país com 11,5 milhões de habitantes. Ele tomaria posse em agosto, mas a posse foi antecipada devido a morte do presidente. Com Ndayishimye no poder, Burundi deve mudar a forma oficial de ver e viver a pandemia do novo coronavírus.

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Segundo Ndayishimye, o coronavírus é o pior inimigo do país no momento e uma força campanha será lançada para alertar a população e proteger vidas. “Nós pedimos a todos com sintomas da doença que corram para fazer um teste e receber tratamento”, disse Ndayishimye no começo do mês.