‘Interferi para defender o meu marido’, diz mulher que humilhou fiscal da Vigilância Sanitária

Casal questiona direito de interrogar o fiscal Flávio Garra e não mostra arrependimento.

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O estado do Rio de Janeiro entrou na terceira fase da flexibilização gradual da quarentena, durante a primeira semana de julho, e foi autorizado a abertura de bares, restaurantes e academias.

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Neste domingo (5), a TV Globo transmitiu uma reportagem no Fantástico em que a Vigilância Sanitária foi realizar uma inspeção nos bares e restaurantes, para garantir que as regras de ouro estavariam sendo cumpridas. Foi quando um casal surgiu dentre a aglomeração repreendida, intimidando o fiscal responsável pela auditoria. O noticiário teve grande repercussão nas redes sociais.

Após humilhor fiscal da Vigilância Sanitária, mulher diz: ‘Interferi para defender o meu marido’ 

Durante a filmagem da matéria, foi registrado o momento em que o superintendente de Educação e Projetos da Vigilância Sanitária, o médico veterinário Flávio Graça, começou a ser filmado pelo casal, que ficaram indignados por se sentirem expulsos do ambiente em que estavam.

Casal questiona direito e não mostra arrependimento

Leonardo Santos Neves de Barros, 43 anos, e Nivea Valle Del Maestro, 39, ficaram inconformados e saíram do restaurante em direção ao fiscal, e iniciaram uma discussão, já alterados e sem máscaras.

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A dupla tentou esclarecer a situação e procurou o jornal GLOBO. Eles disseram que a abordagem adotada por eles teria sido mal interpretada e que, dentro dos direitos de servidor público, não haviam do que se arrepender. O casal acabou sendo atacado nas redes sociais e chegaram ao ponto de ter que excluir suas contas nas redes sociais.

Nivea Valle e Leonardo Santos, que perderam seus respectivos empregos, devida má conduta, segundo notas oficiais emitidas pelas empresas, explicaram que estavam há muito tempo sem sair de casa, e sentiam-se no direito de continuar no local fiscalizado por terem chegado primeiro no estabelecimento. A mulher não baixou a guarda e continuou: “Naquela hora, eu interferi para defender o meu marido e afirmei que ele um engenheiro civil formado. Isso quer dizer que o meu marido, tem sim, direito de questionar porque ele tem formação para tal”.