Bolsonaro faz exames no coração após tomar cloroquina para combater coronavírus

O protocolo que Bolsonaro tem cumprido em relação ao monitoramento do coração cria polêmica.

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O presidente Jair Bolsonaro anunciou nessa semana que está com coronavírus. O tratamento do político é polêmico. Ele disse assim que suspeitava da doença que estava tomando a hidroxicloroquina. O remédio não é recomendável pela Organização Mundial da Saúde (OMS), pois pode provocar alterações cardíacas. Ainda assim, o político prossegue o tratamento.

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No entanto, Bolsonaro estaria passando por dois exames no coração por dia, desde que começou a fazer o uso do remédio. O presidente está passando duas vezes diárias por um eletrocardiograma, cujo objetivo é analisar a frequência cardíaca do paciente. A Sociedade Brasileira de Cardiologia recomenda que pacientes que estão sendo tratados com a cloroquina contra o coronavírus passem por exames para avaliar possíveis efeitos colaterais. 

No entanto, não é comum um paciente todos os dias, duas vezes, passar por essa bateria de exames. A entidade diz que os pacientes devem passar por exames no primeiro, terceiro e quinto dia de tratamento. O paciente político, no entanto, está fazendo bem mais que o solicitado, ou seja, tendo um tratamento não comum à população em geral. 

Funcionários que trabalham com Bolsonaro também tem suspeita de coronavírus

Além de Bolsonaro, outros funcionários que trabalham no Palácio do Planalto também estariam com suspeitas do novo coronavírus. Eles estariam afastados, após terem febre. Um dos funcionários é uma secretária, que trabalha diretamente com Bolsonaro, cuidando da agenda do presidente. 

Após trabalhar já estando com a suspeita de coronavírus, na quarta-feira, 8 de julho, o presidente Bolsonaro preferiu utilizar uma videoconferência para realizar os seus despachos. 

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