Um dos casos de maior repercussão do país é a morte do menino Miguel. Nessa semana, um vídeo de uma pastora evangélica falando sobre o assunto repercutiu em todo o país. Nas imagens, aparece uma pastora conhecida como Kátia, que prega em uma igreja de Duque de Caxias, localizada na Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro.
Para a pastora, é função das igrejas denunciarem episódios de racismo. O menino morreu quando estava sob os cuidados da então patroa da mãe.
Pastora pede que igreja não se cale em casos como a morte do menino Miguel
“Ficam dentro de suas igrejas cantando ‘santo, santo’, e aqui na Terra, cadê o reino de Deus? E a sua Justiça? É hora da igreja abrir a boca, é hora da igreja clamar porque as empregadas estão dentro da sua igreja, pastor”, contou a pastora evangélica bastante irritada diante de tudo o que houve.
A pastora lembrou que muitas mulheres que frequentam as igrejas são pobres, moram em favelas e são empregadas domésticas. Veja abaixo o vídeo que mostra a pregação da pastora evangélica, falando a respeito de um dos casos que mais repercutiram nos últimos tempos, a morte do menino Miguel, de apenas cinco anos de idade.
Compartilho com vocês um trecho de uma pregação da minha mãe, pastora Kátia, do morro do sapo, aqui em Caxias, sobre o caso do menino Miguel, passou da hora das igrejas se posicionarem contra o pecado do racismo.
Queremos #justicapormiguel
Video completo:https://t.co/0BXxXB0hD8 pic.twitter.com/Mpw2kkxPu8— Wesley Teixeira (@wesleyteixeiras) July 6, 2020
Caso Miguel reabriu discussão sobre racismo
A morte do menino Miguel ocorreu em um momento que a discussão sobre o racismo ganhou força na sociedade. Para muitas pessoas, a forma como a ex-patroa de Mirtes, mãe do menino, não olhou a criança, demonstra o chamado “racismo estrutural’. Sari Corte Real está sendo indiciada pela Polícia Civil como abandono de incapaz.