Após alerta de estudiosos, OMS admite possibilidade de nova forma de transmissão do novo coronavírus

Especialistas pedem em carta aberta, que a OMS reavalie algumas das recomendações.

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Nova forma de transmissão do novo coronavírus é revelada e pode mudar as recomendações sobre a prevenção do vírus. Cientistas de vários países se reuniram e solicitaram à OMS – Organização Mundial de Saúde que reveja o protocolo recomendado em relação a prevenção da Covid-19.

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Segundo os estudiosos, existem indícios de que o coronavírus também pode ser transmitido pelo ar. Segundo o jornal New York Times, que teve acesso à versão inicial de uma carta aberta que foi assinada pelos pesquisadores, existem provas contundentes de que o vírus da Covid pode estar presente no ar por meio de partículas pequenas, e desta maneira contaminar pessoas.

Isso quer dizer que ambientes que sejam mal ventilados ou com um número grande de pessoas pode se tornar um local propício para propagar o coronavírus. Ainda de acordo com o documento, que provavelmente vai ser divulgado na próxima semana, em uma revista científica da Universidade de Oxford, a OMS tem apenas feito o alerta sobre risco de contaminação da Covid por contato físico ou através de através de gotículas respiratórias  que são expelidas por tosse ou espirro.

Os estudiosos acreditam que as gotículas menores que ficam suspensas no ar não estão sendo consideradas. Contudo, elas não caem de forma rápida no chão ou superfícies, como tem sustentado a OMS – Organização Mundial de Saúde. Um dos pesquisadores argumentou que grande parte das experiências que foram feitas foram realizadas em ambientes de hospital, local onde existe uma ventilação ambiente adequada.

Algo bem diferente em espaços interiores, em que a taxa de renovação do ar é mais baixa, permitindo que o vírus possa se acumular e consequentemente representando um maior risco de contaminação. Os profissionais deixam claro que o uso da máscara deveria se tornar item obrigatório em espaços fechados, independente de distanciamento social.

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Com todos os dados, a OMS admitiu, nesta terça-feira, que existe sim a possibilidade da transmissão aérea da doença. O órgão afirmou que tem buscado interpretar a nova informação para poder emitir diretrizes atualizadas sobre o assunto.