A personalidade perfeccionista e obcecada da mulher que estrangulou o próprio filho por desobediência

Alexandra Dougokenski, mãe do menino Rafael Mateus Winques, confessou o crime.

PUBLICIDADE

Um crime abalou a cidade de Planalto, no Rio Grade do Sul. Alexandra Dougokenski assassinou o próprio filho, o menino Rafael Mateus Winques, de 11 anos. Inicialmente, o crime foi noticiado como desaparecimento, porém, após as investigações da polícia, Alexandra foi apontada como suspeita e acabou confessando o crime. Segundo a mulher, a motivação teria sido a desobediência do filho.

PUBLICIDADE

De acordo com a polícia, a personalidade de Alexandra seria a peça-chave para compreender um crime inexplicável para muitos. Até o assassinato do filho, Dougokenski nunca havia recebido nenhuma reclamação de familiares e vizinhos. Após o suposto desaparecimento de Rafael, Alexandra compareceu ao Conselho Tutelar para notificar seu desaparecimento, porém, entrou em contradição em seu depoimento.

Durante as investigações sobre o suposto desaparecimento do menino, a promotora responsável pelo caso, Michele Kufner, percebeu que Alexandra apresentava um grande “controle emocional” em meio à situação adversa. Após depor à polícia por inúmeras vezes, a mulher acabou confessando que teria assassinado o filho de forma acidental ao administrar uma dosagem errada de medicamentos.

Porém, a perícia constatou que Rafael Winques havia sido morto por asfixia. Por fim, Alexandra confessou que teria estrangulado o filho com auxílio de uma corda, porque o menino não havia obedecido às suas ordens para dormir e largar o telefone celular.

O que chamou a atenção da polícia foi a personalidade organizada e perfeccionista de Alexandra. De acordo com o jornal IG, a mulher teria chorado copiosamente ao entrar em sua casa após confessar o crime e ver que alguns objetos estariam fora do lugar. Alexandra também manteria uma planilha em seu armário de mantimentos, onde controlava tudo o que entrava e era consumido da residência.

PUBLICIDADE

As roupas dos armários também eram organizadas por cores. Vizinhos afirmam que Alexandra era extremamente obcecada pela higiene. A mãe de Rafael foi indiciada por homicídio doloso, quando há intenção de matar, e poderá ser condenada a até 30 anos de prisão.