Novo ministro da Educação, Renato Feder, já defendeu o fim do MEC e do ensino público

Novo ministro da Educação, nomeado por Bolsonaro, já se envolveu em muitas polêmicas.

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O novo ministro da Educação, Renato Feder, anunciado por Jair Bolsonaro, mal entrou no cargo e já tem seu nome envolto a muitas polêmicas. Ele, no passado, defendeu a extinção do Ministério da Educação, e a privatização do ensino público no país, começando pelas instituições de ensino superior.

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O nome de Feder já era cotado por Jair Bolsonaro tão logo saiu o ex-ministro Abraham Weintraub, no final do mês de junho. Porém, o presidente optou por colocar o professor Carlos Decotelli, mas em meio a polêmicas e títulos falsos de graduação, o novo ministro acabou saindo antes mesmo de tomar posse.

Essa defesa de Feder para o fim do Ministério da Educação consta em um livro publicado e 2007. Na publicação, ele faz críticas e sugestões para mudanças na educação. Porém, quando ele assumiu a Secretaria de Educação do Estado do Paraná, no ano de 2019, ele disse que mudou de ideia, entre elas, sobre a privatização do ensino.

Em uma entrevista, ele disse ter estudado os temas com maior afinco e assim viu que não houve vantagens em outros países. “Eu acredito tranquilamente, firmemente, que ensino público tem condições de entregar ensino de excelência. Não vou privatizar, não vou terceirizar e não vou fazer voucher”, disse ele, na época.

Essa privatização do ensino aconteceria através de um sistema de vouchers, ou seja, as famílias que não tivessem condições de pagar os estudos de seus filhos, ganhariam “bolsas” ou os chamados ”vouchers”, que permitissem a matrícula em instituições particulares e pagas.

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Essa estratégia tinha como ideia promover a iniciativa e a competição entre as instituições por uma melhor oferta de ensino e assim o Estado não teria mais a obrigatoriedade de gerir essas instituições. “Portanto, apesar do gasto operacional ser o mesmo, financeiramente a privatização do ensino sairá muito mais barato”, completam eles no documento.