Novo Coronavírus provoca transformação estranha nas células humanas

Estudo internacional identificou mutação do Covid-19 pela análise microscópica.

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Depois da gripe espanhola, em 1918, a pandemia mais devastadora do século é enfrentada pela humanidade em 2020, o coronavírus. Enquanto não há vacina, o vírus da Covid-19 está sofrendo mutações, conforme apontam cientistas e pesquisadores, que acompanham os estudos do desenvolvimento do vírus.

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Pesquisadores e cientistas se uniram em quatro centros de pesquisas: Universidade da Califórnia, em São Francisco; Escola Icahn de Medicina; Instituto Pasteur, na França; e Universidade de Freiburg, na Alemanha. A força conjunta visa encontrar medicamentos que auxiliem a célula humana a não sofrer as mutações provoca, além de entender como funciona o mecanismo da célula infectada pelo vírus.

Os pesquisadores descobriram e ficaram surpresos, pela análise em um microscópio no laboratório. A mutação, em imagem detalhada, dá algumas pistas sobre como funciona a infecção das células pelo novo coronavírus.

O vírus quando entra no corpo e infecta as células, ele induz a criação de filopódios, que são filamentos longos, semelhantes a tentáculos. Essas protuberâncias propagam o coronavírus nas células saudáveis, segundo o professor Pedro Beltrão, do Instituto Europeu de Bioinformática do Laboratório Europeu de Biologia Molecular (EBI-EMBL), de Cambridge, Inglaterra.

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Estudo internacional identifica mutação

A pesquisa foi um marco no estudo do desenvolvimento e mutação da Covid-19 e rendeu vários artigos para a contribuição do conhecimento internacional em apenas três meses. Os cientistas registraram o teste em mais de setenta drogas diferentes, já existentes, em que apenas sete tem a possibilidade de inibir a atividade da quinase.