Quarenta e dois milhões de brasileiros foram reprovados para receber o auxílio emergencial. A informação foi divulgada na tarde desta quinta-feira (2) pelo Jornal Hoje, da Rede Globo, e os números chamam a atenção. Cerca de 64,5 milhões de brasileiros foram aprovados e recebem o benefício.
O auxílio emergencial vem sendo pago pelo Governo Federal desde abril. O anúncio do programa foi feito em março. A princípio, o objetivo era pagar R$ 200. O Congresso subiu para R$ 500 e o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e sua equipe econômica fecharam o valor em R$ 600.
Os brasileiros que recebem representam quase um terço da população nacional, que é de cerca de 210 milhões de pessoas. Se todos os reprovados recebessem o auxílio, o número de beneficiários chegaria a 100 milhões, quase metade da população do país.
Milhões de brasileiros foram recusados
Quem teve o auxílio emergencial reprovado pode fazer a contestação. É fundamental, porém, atender aos requisitos. O auxílio é pago a pessoas desempregadas, MEIs, autônomos e pessoas que ficaram sem renda durante a pandemia, além de beneficiários do Bolsa Família.
A renda per capita da família deve ser de meio salário mínimo e o postulante ao benefício não pode ter tido renda superior ao piso para declarar Imposto de Renda (R$ R$28.559,70). Uma pessoa desempregada pode não ser aprovada se a renda familiar (de todos que moram na mesma casa) ultrapassar meio salário por pessoa.
Auxílio emergencial chegará a cinco parcelas
Nesta semana, o presidente Jair Bolsonaro anunciou a prorrogação do auxílio emergencial. Mais duas parcelas de R$ 600 serão pagas. Bolsonaro defendia valores menores, mas acabou prevalecendo o desejo da Câmara dos Deputados.