Coronavírus: vacina tem seis estados brasileiros na lista de teste

Centro de pesquisa de São Paulo pode começar a vacinar voluntários neste mês.

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Nesta quarta (1), João Doria anunciou que está aguardando a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) liberar a aprovação da vacina contra o Covid-19, para começar os testes em 9 mil voluntários que ainda serão escolhidos. A vacina foi desenvolvida e testada em laboratório pela farmacêutica chinesa Sinovac Biotech.

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Doze centros de pesquisas terão a responsabilidade de recrutar voluntários em seis estados brasileiros: São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraná, que participarão da terceira etapa de testes da vacina Coronavac. A pretensão, segundo o governador de São Paulo, é que todo planejamento ocorra de forma que os testes se iniciem ainda na segunda semana de julho.

O Instituto Butantan coordenará os estudos clínicos e o processo dos testes das vacinas. Dimas Covas, diretor do Instituto tem por estimativa a realização do início dos testes na semana que vem, desenvolvimento final da vacinação e planos de liberação de cerca de 60 milhões de doses, que serão fabricadas na China, com o provável êxito nos resultados dos testes.


A pesquisa do teste da vacina contra o novo coronavírus, dividirá o grupo de voluntários em duas partes: os que receberão a vacina inativada e os que receberão a vacina com substância inócua. Os indivíduos que receberem a vacina inativada, que é composta por fragmentos do vírus inativos, produzirão anticorpos no sistema imunológico contra o vírus covid-19, e os indivíduos que receberem a vacina com substância inócua, composta por placebos, não haverá produção de anticorpos.

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Hospitais, Universidades e Institutos de muitos estados brasileiros estão envolvidos neste projeto, que tem o objetivo de encontrar uma vacina promissora dentre as pesquisas que estão sendo desenvolvidas no mundo. A farmacêutica Sinovac seguiu às duas primeiras fases do teste da vacina em macacos e mil voluntários humanos, e relata que teve sucesso no modelo experimental na China.

A expectativa da aprovação da vacina, da Farmacêutica e do diretor do Butantan é que o processo dê a oportunidade de fornecimento gratuito ao Sistema Único de Saúde (SUS), visto que a vacina demorará 10 meses para ficar pronta para distribuição.